A traição da colonialidade: uma perspectiva desde-colonial dos corpos caídos e mortos

Aqui, com o intuito de especificar a existência dessas personagens, mais uma vez quero fazer uso da metáfora do ready-made, no sentido amplo daquilo que (a) está feito e é ressignificado/desnaturalizado/desnormativizado e (b) da rememoração factual do banal olvidável, para pensar nos corpos caídos, as primeiras personagens, como aqueles pelos quais se luta, e nos corpos mortos, as segundas personagens, como aqueles que ao lutar aceitam morrer ou matar algo em si por suas causas. Leia mais

Democracia, educação e escola – desafios para driblar o senso comum e uma reflexão para a transformação concreta

Há mais de um século a educação é construída de forma institucional pelo estado brasileiro a partir da lógica republicana e nas últimas décadas tem ocorrido um esforço para a universalização do ensino público no país. Leia mais

Sobre a espiritualidade neoliberal

Já faz algum tempo que penso em escrever sobre esse tema, mas venho adiando por diversas razões. Agora, aproveito a deixa do dia internacional da yoga, que foi recentemente, em 21/07, quando diversas pessoas, simpatizantes ou praticantes de yoga, compartilharam em suas redes fotos de si mesmos fazendo asanas (posturas de yoga) e usando a hashtag #internationalyogaday (dia internacional da yoga). Leia mais

Educação Infantil e pandemia: algumas reflexões

Esse texto foi escrito por Aline Ricci. Atualmente estamos passando pela maior crise humanitária da nossa geração. Começar o texto com essa frase me causa um grande impacto, pois, no final de dezembro de 2019, quando comecei a ter acesso a notícias sobre o coronavírus, não imaginei que a situação… Leia mais

Lutas sociais em um mundo de selfies

Uma semana depois do brutal assassinato de George Floyd, manifestações cada vez maiores eclodem nos EUA, incendiando (literalmente) um país que mascara em diversas camadas suas profundas desigualdades. Se décadas atrás a imagem vendida pelo imperialismo estadunidense era o conhecido “sonho americano”, hoje a face supremacista que se esconde por debaixo desse sonho é exposta e posta em chamas pelas ruas do país. Evidentemente que mobilizações como estas no centro do capital global influenciam todo o mundo e, dias após os inícios dos protestos na terra do genocida Sam, atos começam a surgir em países europeus e na periferia do capitalismo, como é o caso do Brasil. Leia mais

O trenzinho caipira e outros trens do povão

A bordo do Trenzinho Caipira, seu Petrolino contemplava o Brasil profundo do interior (do seu coração). Com o vento acariciando o seu rosto, fechou os olhos enquanto (ou)via a paisagem. Sonhou o sonho que sempre sonhou. Inspirou(-se). Villa-Lobos regendo as cordas da sua expiração. O povão regendo o Villa-Lobos. Na partitura, o eco de quem plantou e o horizonte de quem vai colher. Mundo, mundo, vasto mundo, a rima é a solução. Clave de sol de cada dia o nosso pão. Saboreando doce de leite, seu Petrolino segura o pequeno barril com petróleo que sempre levava na bagagem e sorri. Apesar de amargar muitas derrotas, mantém doce a esperança. O Brasil é um sonho no pesadelo Brazil. Seu Petrolino não desiste do Brasil. Por isso, dribla e luta contra o Brazil. A Petrobrás (do povo, pro povo e com o povo) dos seus sonhos e das suas lutas é a embaixadinha do povão campeão. Leia mais