Em agosto de 2017, um conjunto de bolsistas, preocupados com os cortes crescentes ao CNPq, feitos pelo governo Temer, e com o silêncio sepulcral do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), enquanto viam diversas outras instituições de ciência e tecnologia se manifestarem contra o corte, resolveram convidar os demais bolsistas do museu para participar de uma reunião onde viria a surgir o Coletivo de Bolsistas MAST Resiste, CBMR (inicialmente chamado apenas de Coletivo MAST Resiste). Seu intuito era reunir e mobilizar os bolsistas dos Programas de Iniciação Científica (PIBIC) e de Capacitação Institucional (PCI) do MAST e apoiadores, frente aos cortes de bolsas e de verbas para Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. Sua primeira reunião foi bastante cheia e contou com bolsistas de todas as coordenações do museu, porém aos poucos o número de integrantes foi se tornando cada vez menor. No texto de hoje, com a ajuda do relato de ex-integrantes do Coletivo, vamos contar um pouco de sua história, percalços e perseguições.
O Programa de Capacitação Intitucional promove bolsas para graduados, mestres e doutores atuarem em instituições de ciência e tecnologia, contribuindo com suas experiências para o crescimento das instituições em questão. Em meados de 2017, a incerteza a respeito da manutenção dessas bolsas era imensa. No MAST, os bolsistas não sabiam se continuariam a receber a partir de agosto daquele ano. Sempre perguntavam informações aos servidores e chefes de suas coordenações, mas as informações eram sempre dadas pela metade e sempre depois de muita pressão dos bolsistas. Alguns deles se sentiam como se sua presença fosse totalmente descartável, afinal não viam qualquer mobilização dos servidores em lutar pela manutenção das bolsas, nem sequer repassar as informações que tinham sem precisar serem pressionados para tanto. O CBMR nasceu com o intuito de não mais esperar: se o servidores se calavam frente aos cortes e à incerteza, os bolsistas não se calariam.
A primeira reunião foi um sucesso! Tantos bolsistas juntos eram uma inspiração e uma esperança de mudanças, ou, no mínimo, de garantir que se fóssemos cair, não seria sem luta. A partir das outras reuniões o número de bolsistas começou a diminuir. No início, não foi alarmante. Muitos dos restantes, acostumados com militância, conheciam esse processo: muitos começam, poucos continuam. A saída de uns não iria impedir que os outros continuassem. A primeira atuação do coletivo foi uma carta – que pode ser lida no original a partir do linque abaixo[1];- endereçada ao então presidente Michel Temer e ao então ministro do MCTIC Gilberto Kassab. Contando com 68 assinaturas, a carta apontava a importância do MAST para a divulgação e popularização da ciências, para a pesquisa científica e a preservação do acervo do museu, além da importância das bolsistas dos bolsistas para o funcionamento da instituição. À época, eram 66 servidores e 58 bolsistas, ou seja, sem os últimos, que contabilizavam 46% dos funcionários (não contando com os terceirizados), não haveria funcionamento do museu. Essa carta foi lida ao final da XXII Jornada de Iniciação Científica, evento anual da instituição onde bolsistas nível PIBIC apresentam o desenvolvimento de seus projetos de pesquisa, contando com a participação tanto do pessoal da casa, quanto de ouvintes e pesquisadores convidados de outros intituições que formam a banca avaliadora, além da transmissão online pelo próprio site do MAST[2].
A partir de então, o coletivo, ao mesmo tempo que obteve o apoio de alguns servidores, principalmente aqueles da ASCON-Rio (Associação de Servidores do CNPq – Rio de Janeiro), foi visto com maus olhos por muitos outros, inclusive por alguns que assinaram a carta lida ao final da Jornada. Ficou claro que muitos servidores queriam os bolsistas calados, não muito diferente de como os patrões tratam seus empregados. O silêncio perante os cortes já apontava que aqueles servidores não fariam a resistência, mas o que os bolsistas não sabiam ainda é que muitos servidores seriam contra a resistência dos bolsistas. A razão da mudança de nome de Coletivo MAST Resiste para Coletivo de Bolsistas MAST Resiste se deu após a então chefe da Coordenação de História da Ciência ir à Coordenação de Educação (onde se encontrava a maioria dos bolsistas que se mantiveram no coletivo) para, literalmente, vociferar com um servidor, dizendo ser um absurdo bolsistas criarem uma página no Facebook (como fizeram) com o nome de MAST Resiste. Ela ainda falou, na ocasião, que quem resiste perde. Com esse nível de servidores, não era nenhuma surpresa que os bolsistas sofressem perseguição.
Aos poucos, os bolsistas foram se afastando do coletivo, um a um. Nenhum deles explicitou que foi perseguido, mas para os que ficaram, estava claro que a coação estava acontecendo, de uma forma ou de outra. Essa mesma servidora aproveitou uma assembleia entre servidores para convocar uma reunião para discutir sobre a existência do coletivo, como se fosse um crime bolsistas se organizarem. Essa reunião acabou sendo um tiro pela culatra: os servidores não apareceram e os membros do coletivo se organizaram para comparecer em peso e defender seu direito de manifestação. Foi nessa reunião que um membro do coletivo enfatizou a importância de se construir atividades fora do eixo Centro-Zona Sul, mas também nas Zonas Norte e Oeste, quando, como resposta a essa fala, uma servidora questionou “que tipo de público você quer atrair?”. Talvez o mesmo público que as pesquisas de público em museus e centros de ciência e tecnologia mostram que essas instituições não atingem: pessoas negras e de baixa renda e escolaridade.[3]
Outra ação importante do coletivo foi a organização da mesa “A Matemática dos Cortes”, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) de 2017. Incomodados com o caráter de mera divulgação de ciência e tecnologia, isolada de um debate político, como se a C&T fosse neutra e descolada da sociedade, os bolsistas aproveitaram o tema da SCNT 2017, que foi “A Matemática Está em Tudo”, para debater sobre os cortes. O coletivo se recusou a permanecer trabalhando na SNCT como se nada estivesse acontecendo. A mesa contou com a presença de José Benito Yárritu Abellás, da ASCON-Rio e servidor do MAST, e Tatiana Roque, professora da UFRJ e militante do movimento Ciência sem Cortes e a então diretora do MAST, Heloisa Bertol. Diretora esta que, ao responder o e-mail do CBMR, a convidando para o debate, respondeu de forma grosseira e ainda acusou os membros de enviarem um e-mail anônimo, quando, na realidade, o e-mail estava assinado em nome do coletivo.
Pouco tempo depois da SNCT, porém, seriam as eleições para a direção do MAST. O CBMR, se antecipando às eleições, escreveu uma carta aberta aos candidatos[4], onde os bolsistas demandavam, entre outras coisas, transparência no processo de renovação das bolsas PCI, além de prestação de contas dos gastos no museu, ajuda de custo para apresentação de trabalhos e melhoria da acessibilidade do museu a pessoas com deficiências. Como era de se esperar, nenhuma das demandas foi atendida; ao contrário, desde a “eleição” – em aspas, porque não houve qualquer consulta à comunidade do museu, como costumava acontecer no momento de troca de direção -, as coisas só pioraram. Após a apresentação dos candidatos, os bolsistas sentiram um cheiro podre no ar. Antes mesmo de qualquer consulta, apenas pelo discurso, já sabiam quem ia se tornar a nova diretora: uma mulher que teve Sarney como padrinho de seu casamento, que apoiava, em suas palavras, “menor dependência do governo federal”, ou seja, a abertura ao setor privado e que estava sendo investigada pela polícia federal por um suposto desvio de verbas quando ela tinha sido diretora do Museu da República – cujo setor educativo foi destroçado após sua direção, inclusive. Já temendo pelo futuro da instituição, os bolsistas divulgaram, para os servidores, nova carta[5]; um alerta: se preparem para quem vai chegar. Mas não se prepararam. Na carta, os bolsistas enfatizam a defesa da democracia e tecem uma crítica a um projeto privatizante que, acertadamente, perceberam tanto na prática do governo federal da época, quanto no discurso da então candidata e futura diretora da instituição. Os bolsistas foram claros: “As OSs são alvo de diversas críticas por acirrar o enfraquecimento e sucateamento dos órgãos públicos e deixar as instituições na mão de empresas privadas que visamunicamente o lucro. De nada adianta um museu com uma arquitetura faraônica e equipado com a mais alta tecnologia, se este não dialoga com a população, se este não vê criticamente a ciência produzida e não insere as camadas populares no debate sobre a construção e rumos de nossa sociedade.”, reafirmando sua posição em defesa das instituições públicas como um todo e do MAST em particular, sempre contra o desmonte da educação, ciência e tecnologia.
Dito e feito, Anelise Pacheco mal sentou na cadeira de diretora e já começou a exercer seu autoritarismo. Convocou uma reunião com todo o pessoal da instituição, como forma de apresentar a nova gestão. Em um auditório repleto de rostos apreensivos, a nova diretora vestia o manto do diálogo aberto. Muitas perguntas foram feitas: sobre os cortes, manutenção das bolsas, prosseguimento dos programas, entre outras. Com respostas vazias e sem anotar absolutamente nada do que foi questionado, passados poucos mais de 20 minutos a diretora encerra a reunião, dizendo que sua sala estaria sempre aberta. Os membros do CBMR tentaram então uma primeira aproximação, uma reunião com a diretora para que fosse possível conversar melhor sobre o momento frágil que os bolsistas PCIs passavam. Entretanto, ao contrário do que foi dito pela própria diretora, encontraram uma porta trancada a sete chaves. Não tardou para que os servidores, os mesmos que perseguiram o CBMR, fossem os alvos da vez. Exonerações de cargos comissionados, mudanças de setor, ameaças de encerramento de programas de pesquisa em andamento, taxação de atividades e eventos organizados pela Coordenação de Educação como “besteira” (apesar de sua popularidade e reconhecimento). O clima de terror estava instaurado. Os ferozes servidores de outrora se tornaram criaturas manças que, em seu auge de “rebeldia”, cochichavam no corredor sobre como a diretora era autoritária e estava destruindo a instituição. Aos bolsistas, que já estavam sufocados com a situação dos cortes, foram relegados a profunda precarização de suas funções: com as constantes exonerações e cortes de bolsas pela diretora, o trabalho era redistribuído entre os que iam sobrando. A norma no MAST era mais trabalho, menos recursos e menos pesquisa.
O autoritarismo da nova diretora, na verdade, veio antes mesmo de sua posse: em outras épocas, o processo de escolha da nova direção passava pela apresentação dos candidatos e candidatas, seguida de uma consulta pública na comunidade do museu e só então a indicação da nova gestão. Dessa vez, no entanto, após a apresentação das pessoas que se candidataram, não houve qualquer consulta pública à comunidade do museu. Meses após a apresentação (que havia sido em setembro), todos e todas do museu foram surpreendidos com a posse da nova diretora em plena sexta-feira de Carnaval. Descoberta essa que foi feita por acaso, através do Diário Oficial da União, sem qualquer informação direta à comunidade museal.
Aqui, apresentamos uma lista de alguns dos acontecimentos posteriores à posse da nova diretora:
– Mudança na chefia da Coordenação de Comunicação e a entrada de uma militar da marinha no lugar. Antecipando Bolsonaro, pouco tempo após assumir o cargo, a então coordenadora da comunicação contrata seu filho como “embaixador do MAST” (função que, evidentemente, não existia antes). A primeira ação do “embaixador” foi divulgar no instagram oficial da instituição conteúdos de astrologia (aparentemente nepotismo e ignorância são características fortes no meio militar);
– Demissão de funcionários terceirizados do setor da limpeza e segurança;
– Exoneração do então coordenador da Coordenação de Educação em Ciências (COEDU). O ocorrido foi descoberto por acaso por uma outra servidora, ao checar o banco de dados interno onde documentos de questões burocráticas são divulgados. Inclusive no documento já havia o nome de uma outra pessoa, cuja formação é administração, e bolsistas encontraram vídeos dela defendendo OS e privatizações no youtube;
– Obrigatoriedade aos bolsistas de assinar nome e horários de chegada e saída do museu, sem qualquer adicional por trabalho extra. Após a reclamação dos bolsistas, ess obrigatoriedade foi substituída pela marcação desses horários por parte da secretária da coordenação, sem que os bosistas soubessem.
– Demissão de duas secretárias da Anelise;
– Diretora ameaça processar um ex-bolsista após o mesmo divulgar em seu canal no facebook algumas das ações antidemocráticas que estavam ocorrendo no MAST;
– Encerramento do Programa de Observação do Céu (POC) de 4a feira a noite pela diretora. A ação teve grande repercussão nas redes sociais, onde visitantes reclamaram da decisão. OBS: O público majoritário que frequentava esta atividade as quartas eram estudantes de escolas do interior do Estado do Rio de Janeiro e cidades mineiras fronteiriças ao Rio, como Juiz de Fora;
– Retirada arbitrária e unilateral da gestão da atividade planetário inflável da COEDU e passada para própria diretora;
– Servidor “brinca” de ameaçar fazer uma suástica com gilete nas costas de bolsista (em alusão ao ocorrido no Sul do país). A tentativa de abrir um processo administrativo pelo bolsista foi impedido pelo próprio RH, com o argumento de que não haviam testemunhas (mesmo o bolsista relatando que 2 servidores e 2 terceirizados estavam no local e ainda riram da situação). A mesma pessoa do RH ainda fala para a então coordenadora da COEDU que era um absurdo um bolsista querer abrir um processo contra servidor;
– Durante apresentação do projeto de pesquisa de uma bolsista na Jornada PIBIC de 2018, que relacionava questões sócio-raciais de adolescentes mulheres e ciência, avaliador convidado do Jardim Botânico diz que quem tem raça é cachorro e diz que essa divisão é um demérito a humanidade, mesmo após a bolsista ter conceituado o que se entendia por raça e etnia durante sua apresentação. Nenhum dos servidores presentes tomou partido dessa discussão. Os bolsistas, revoltados com a situação, queriam uma reunião com a COEDU (de onde a bolsista fazia parte), mas foram silenciados por servidores que diziam que o grupo no whatsapp não era para isso e que essa reunião aconteceria no dia seguinte, quando, na verdade, o que aconteceu foi uma reunião de servidores com a bolsista, sem a presença dos demais membros da coordenação. No fim, após as críticas dos bolsistas e pressão para que alguma medida fosse tomada, coordenação blinda o avaliador e nada acontece;
– Em Novembro de 2017 foi organizado pela primeira vez no MAST atividades com temáticas que atravessavam questões da cultura afro-brasileira, evento que teve grande sucesso chegando inclusive a, pela primeira vez, fazer com que o quantitativo do público visitante negro fosse maior do que o branco. Durante a fase de organização e construção do mês de atividades, alguns servidores tentaram boicotar o evento, pois supostamente essas atividades seriam para “levar macumba para o Museu”;
No meio de todo esse abuso de poder e ataques constantes à comunidade do museu, os poucos membros do CBMR que não abriram mão de seu direito de lutar e continuaram no coletivo, ainda tinham a esperança de que, diante de um “inimigo maior”, as coordenações fossem se unir mais internamente, mas, infelizmente, o autoritarismo da direção se manifestou em mais autoritarismo em todas as esferas. Essa doença, ao que parece, pega. Em pouco tempo, o coletivo já cambaleava, com pouquíssimos membros, todos da coordenação de educação, a única que fazia atividades com o público e, portanto, a que mais sentiu na pele os ataques a seus trabalhos e a que mais sentiria as mudanças da relação do museu com seu público. Outras coordenações, claro, também tinham pessoas de luta, mas também tinham servidores que desejavam que o museu se tornasse apenas um lugar de pesquisa.
No meio disso, bolsas foram cortadas, com todo tipo de razões, principalmente as mais sumárias. Houve bolsa cortada porque, supostamente, o projeto não havia sido aceito pela diretora na reformulação de projetos que ocorreu, mas, “curiosamente”, após a pessoa que recebia a bolsa ter saído, outro bolsista assumiu o projeto que, diziam, havia sido recusado. Outras razões, igualmente sumárias, foram que “a relação estava ruim” entre bolsista e a então chefe da coordenação de educação, indicada pela diretora; ou que a bolsista “precisa ser mais doce”, porque, afinal, bolsista não está ali pra criticar as ações dos servidores, não é mesmo? Ou porque “é um absurdo apresentar um trabalho falando sobre quebra de hierarquia e anarquia; nenhuma instituição permitiria isso”; um verdadeiro adeus à liberdade de pesquisa e boas-vindas à perseguição ideológica por pessoas que se dizem progressistas. Muitos membros do coletivo foram mandados embora, provavelmente os que incomodavam mais. Eles “ceifaram o mal pela raiz”, como um servidor falou, em uma reunião com a equipe que sobrou, minutos após o corte de 4 bolsistas.
Hoje, o MAST oferece, segundo seu próprio site[6], apenas o Programa de Observação do Céu (POC) e o planetário digital inflável, atividades divididas entre sábados e domingos. Antes de tudo isso, o MAST não abria aos domingos – anos atrás funcionava também nesse dia, mas, por falta de público que justificasse a presença dos trabalhadores nesse dia, passou a abrir somente aos sábados até 2018 -, mas oferecia uma multiplicidade de atividades a seu público, entre elas o Brincando com a Matemática, Cozinhando com a Ciência, Astromania, Faça Você Mesmo, CineCiência, Céu do Mês, Ciclo de Palestras, planetários digital inflável e POC (também às quartas). Com menos atividades, mais autoritarismo e silêncio forçado aos mais fracos, o MAST segue o mesmo caminho da ciência brasileira: ladeira abaixo.
Este texto foi publicado originalmente em 10 de setembro de 2019 e pode ser acessado aqui.
↑[2]http://www.mast.br/pt-br/ultimas-noticias/bolsistas-apresentam-resultados-de-projetos-na-xxii-jornada-de-iniciacao-cientifica.html
↑[3]COSTA, A. F. et al. Museus de Ciência e seus Visitantes – Pesquisa Perfil-Opinião – OMCC&T/2013. Fundação Oswaldo Cruz – Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2015. 56 p.
↑[4]Carta aberta aos candidatos à direção do MAST – https://mega.nz/#!4Cg3XSDI!M3srkV8_EZQiDQfLiOVtGij3uTay7u40d2GReHXItBg
↑[5]Carta aberta a comunidade e visitantes do MAST – https://mega.nz/#!RKgBzAxQ!_qGcQ6Ps5s5zFr2Yg0mycmoEZdr1L66BTYLU41x-A5Q
↑[6]Programação do MAST – http://www.mast.br/museu/agenda/
[7]Outro documento, que não entrou no corpo do texto, foi a carta aberta de repúdio ao Decreto nº 9.190 de 3 de novembro de 2017 – https://mega.nz/#!8OwTkIgQ!C3TTcuzRz6TLptKQOqiEmppxGRFuceu1ChUScWcf1is. Nela os bolsistas expuseram seu repúdio sobre as mudanças de gestão de museus, bibliotecas e parques públicos, que passariam para as mãos de OS.